A vida tem destas coisas...Obstáculos que estranhamente chegam a esta dimensão.
A vida tem destas coisas...
Obstáculos contornados, que acabam por dificultar ou mesmo barrar a progressão.
O mundo à minha volta
NMR
Para onde vou...
As maravilhas do Verão
Sábado foi dia de fazer o reconhecimento da costa marítima.
O tempo estava fantástico, dia limpo, quente e com o vento a soprar com força suficiente para regular a temperatura.
De Tercena a Caxias foi um "pulo", depois toca a subir o passeio e até S. Pedro do Estoril não há alternativa, se quiser ver o mar, pois os passeios marítimos de Oeiras, Carcavelos e do Estoril são interditos ás bicicletas.
Mesmo com a irregularidade constante do piso, não deixei de me maravilhar com a paisagem deslumbrante. Por outro lado também não deixei de pensar nos preconceitos que sempre tive sobre estas praias e tentei imaginar qual seria a minha reacção ao ver fotos destas praias, publicadas num qualquer site, camufladas com o nome de outro qualquer local do mundo.
Praia após praia, acabo por me enquadrar com a Serra de Sintra como plano de fundo e a praia do Guincho a seus pés.
Um dos grandes prazeres de andar de bicicleta sozinho, é ter tempo para pensar. Desta vez ocorreu-me algo muito simples, adoro viver, é algo que nunca me tinha passado pela cabeça, mas a maresia do Guincho têm um efeito muito especial sobre mim.
Claro que de depois de tanto pedalar, chegou a hora de regressar. Desta feita pela estrada, porque o conta quilómetros já marcava mais de 30 e os joelhos começaram a queixar-se do esforço. Contudo foram suficientemente resistentes para me trazer de volta a casa e concluir os 62 km do passeio.
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A distancia do virtual á realidade...
Ontem lembrei-me de fazer uma ronda pelo meu mundo virtual, e uma foto no gmail encaminhou-me para a minha pagina do Facebook.
Depois de navegar um pouco nas paginas dos amigos, descobri uma outra foto que me deixou completamente "ko"!
Mas o melhor ainda estava para vir.
Hoje no regresso de mais uma refeição dietética, a minha atenção voltou a disparar e, ao partilhar o elevador com duas colegas de outro piso, confirmei a minha suspeita. A foto que ontem me deixou "ko", estava ali mesmo á minha frente, só que desta vez ao vivo.
Foi uma sensação ambígua, porque fiquei fascinado por confirmar que a ternura que me despertou a atenção na foto, além de estar muito mais próxima de que poderia imaginar é muito mais doce ao vivo, mas é seguramente mais nova do que pensava.
É mais um sonho sem pernas para caminhar.
O Mundo à minha volta.
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Algarve - Julho/2009
As férias já chegaram e já passaram. Este ano não foi excepção, Silves foi novamente a nossa base para a odisseia de três fantásticas semanas de descontracção, divertimento, banhos, muito carinho e amor.
Foram três semanas de praia, passeios, grelhados, jogos, noitadas de conversa e brincadeira.
Partilhamos algum tempo com a minha sobrinha/prima, a mana/tia e o cunhado/tio, que estão todos na mesma. Certificamos que a Catarina é a maior maluca de 6 anos que conheço, que embora não saiba nadar, não á piscina que lhe meta medo.
O meu primo voltou a reservar alguns dias da suas férias, para desfrutar as praias do Algarve na nossa companhia, mas desta feita fez-se acompanhar da Andreia, além das suas filhotas.
A aventura deste ano foi o mergulho, que embora tenha sido uma novidade para a Carlota, foi surpreendido pela sua extraordinária adaptação aos óculos e ao tubo de mergulho. A colocação das barbatanas ainda criou alguma dificuldade, (na água faltava o equilíbrio, fora dela era a areia que atrapalhava), mas tudo o resto foi de tal forma natural, que parece que sempre fez mergulho.
O único contra foi que o tempo, que expirou rapidamente e sem dar por isso já estava na hora de voltar á rotina. Fica a saudade e a promessa de que em breve voltaremos a rumar para Sul.
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Passeio matinal
Hoje acordei cedo e decido a fazer um passeio matinal. peguei na bike e refiz o passeio de Janeiro com o pessoal do BTT Lisboa pela mata de Belas, mas desta vez sozinho.
No inicio do percurso fiz um pequeno desvio para dar uma espreitadela a velha Quinta do Molha Pão, que continua a exibir as suas ruínas de sempre. O Molha Pão é uma quinta abandonada que tem dois grandes tanques de água, abastecidos por um veio freático que por ali passa. No verão os tanques transformavam-se em duas piscinas publicas para muitos miúdos e alguns graúdos.
Claro que não deixei de visitar os recantos da minha memoria, para relembrar algumas baldas ás aulas, para me refrescar nas suas águas, mas essencialmente das aventuras para lá chegar e as que começavam depois.
Lembro-me em especial de duas visitas.
A primeira vez que foi ao Molha Pão, foi com o meu Pai. A excitação era enorme, pelo caminho fiz mil promessas de mergulhos, saltos para a água e muito mais. No entanto o medo foi maior do que eu e o melhor que se arranjou foi uma entrada pé ante pé, no tanque mais pequeno, (de pouca profundidade).
A outra visita de destaque, foi no verão em período de férias escolares. Desta já no tanque grande, estávamos todos muito cool a saltar para a água, quando alguém dá o alerta. Chegou a GNR, temos de fugir! Começou por ser uma grande confusão e uma mistura de emoções, medo, revolta e injustiça. Mas rapidamente nos afastamos do local sem qualquer problema e com a mesma rapidez começou uma nova aventura. Demos por nós a percorrer o leito do rio que alimenta o Molha Pão, pelo que decidimos descobrir a sua nascente. Não me recordo da nascente, nem me lembro se chegamos a descobri-la, mas sei que andamos muitos kms sem dar por isso, o que fez do regresso um caminho penoso para as pernas e de muito tempo para pensar nas explicações a dar em casa.
Voltando ao passeio matinal, gostei muito de o fazer, obviamente que teria sido mais interessante se tivesse tido companhia. Mas deu para perceber que a memoria ainda cumpre a sua tarefa, venci algumas barreiras, (leia-se subidas), que tinham ficado por derrotar em Janeiro e principalmente que sozinho ou acompanhado o btt é seguramente o desporto que mais me preenche.
Quinta do Molha Pão:
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A minha ultima criação
Este foi o ultimo filme que fiz com o Windows Movie Maker, embora simples acho que está cool. Só espero é que tenham paciência para o ver até ao fim.
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Mamma Mia
Á algum tempo que já passou pela frente de muitos aficionados do cinema e vídeo, mas só hoje é que vi pela primeira vez o filme Mamma Mia e simplesmente adorei.
Para mim é uma historia de amor como tantas outras, mas contada de uma forma tão doce que me deixou completamente derretido.
As musicas são deliciosas, paisagens e cenários encantadores. Gostei muito do esforço dos actores em cantar, que o facto de ser perceptível, faz com que a representação seja mais verdadeira e emotiva. A interpretação da Meryl Streep está simplesmente ao seu nível, brilhante.
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Para o infinito e mais além
Hoje não me aconteceu nada de especial, foi um dia como tantos outros. O tempo é sempre curto para o trabalho que tenho para fazer e a motivação á muito que abandonou estas paragens.
Mas hoje tinha vontade de escrever e como não sabia sobre o que escrever, optei por procurar uma imagem que me pudesse ajudar. Aqui está ela! Adorei esta foto, em especial pela contradição que me provocou.
É uma foto de enorme profundidade, parece que caminha para o infinito. No entanto, sei que o seu limite físico não vai muito alem dos 50 ou 70 metros, trata-se de um pequeno "pontão" no Parque da Nações. Obviamente que diz muito mais do que só isto, mas não é sobre isso que quero escrever.
Agora vou beber um pouco de James Martin's, que é realmente muito bom, embora prefira um Gin Tónico, mas este é mais fácil de preparar.
Quero apenas acrescentar que como não me apeteceu ficar em casa, foi dar uma volta, acabei por ir parar ao Sintra Retail Park, visitar o Media Market e comprar dois discos.
Um da Macy Gray, do qual só conheço uma musica, mas como adoro a voz dela, será fácil de gostar do álbum. O outro é um género de Best of Rock, com nome That's K-Rock 94.5fm. Este é me mais familiar, conheço 3 das 18 musicas, no entanto tenho estado a ouvir e está a revelar-se muito interessante. Começa com Within Temptation, excelente cabeça de cartaz e, é recheado de musicas com muita batida, de grupos totalmente desconhecidos para mim.
Agora vou repousar e acabar o meu drink.
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O regresso ao Passado...
Na passada quarta-feira foi jantar com a minha filha a uma velha glória de Lisboa, o The Great America Disaster. Para quem não sabe fica na Praça do Marquês de Pombal, num mini centro comercial do lado esquerdo de quem sobe a Avª da Liberdade.
Foi o restaurante onde almocei no meu primeiro dia de trabalho em Lisboa, em 1987. Nesta data apenas servia hamburgers no parto, o hamburger de Chili era a referencia e o ícone das sobremesas era o bolo de chocolate com gelado e chocolate quente por cima. Tinha musica, um serviço com algum défice de resposta, era frequentado maioritariamente por gente jovem e as enchentes eram habituais, pelo que o corredor da entrada era parceiro de espera, sempre que se pretendia almoçar.
Presumo que tenha estado encerrado, não sei por quanto tempo, mas sei que reabriu em 2007. Foi remodelado e agora tem uma apresentação inspirada no Rock n'Roll dos anos 50. O serviço é igual, isto é mantém o mesmo esquema se bem que como foi jantar não sei se voltaram as filas de espera. Quanto ao menu, tem os originais hambugers no prato, embora o famoso chili já não seja servido numa taça de barro, como alternativa ou adaptação dos novos tempos, também serve pizzas. Curioso foi ver que o chefe de mesa é o mesmo.
Em resumo, continua a ser um espaço agradável, (pelo menos ao jantar), e é uma alternativa a considerar quando se fala de McDonald's e Pizza Hut, mas um pouco mais caro.
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Pranhos da Beira - Seia
No fim de semana comemorativo do trigésimo quinto aniversário da liberdade, rumamos a Paranhos da Beira com os olhos postos na Maratona de Seia.
Desta feita éramos seis, dois "atletas" e quatro incansáveis apoiantes, a Marília, a Rita, o David e a minha Carlota.
Chegamos já a noite tinha muita estrada feita e como é habitual estava fresca mas muito agradável. A casa, de ar típico e acolhedor, esperava-nos com ar de quem dá as boas vindas, preparada para nos recolher no seu interior, quente e confortável.
Sábado foi dia de reconhecimento da terra e dos seus conterraneos, bem como passeio e preparativos para a prova do dia seguinte.
Domingo, o dia começou muito cedo e especialmente frio. Em Seia os trilhos esperavam-nos, recheados de paisagens deslumbrantes, "matas" de outrora, caminhos fantásticos e uma organização que merecia a presença de muitos mais participantes.
A prova não foi difícil e deu-me muito prazer. Foram 40 km de muito pedal, algumas subidas e muitas descidas, algumas rotuladas como "Perigosas", mas do perigo pouco se viu, pois eram apenas descidas rápidas e de grande satisfação, para quem gosta de acelarar.
Depois tivemos o banho e um almoço de peso, arroz de feijão com porco no espeto, uma delicia.
Com o tempo do nosso lado e um percurso acessível, os resultados positivos foram de certa forma naturais. A minha melhor marca de sempre, 2h58 para cumprir os 40km, o Pedro gastou apenas 2h25. O que resultou numa espera de 20 a 30 minutos para poder ter a minha companhia ao almoço, algo que já começa a estar habituado.
A tarde foi de regresso á família, passeio a Sta. Eulália e recarregar as baterias na companhia da Mira, do Beto e da Francisca, que nos receberam em sua casa com a alegria e amabilidade que os caracteriza.
Caro amigo esta é para ti.
Foi a segunda prova na tua terra, estadia em tua casa e uma vez mais recebido no seio da tua família, pelo que não quero deixar de dizer Obrigado. Que obviamente se estende á Marília que nem mesmos com um pós operatório recente, deixou de nos apoiar e ficar a manha de Domingo com os vossos e a minha descendente. Muito Obrigado.
Embora os fotógrafos tenham conseguido pedalar mais de pressa do que eu, aqui fica o link das fotos da prova:
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Matacães - Torres Vedras
No Domingo passado, foi dia da 1ª Maratona de BTT - Rota dos Moinhos, em Matacães - Torres Vedras. .
A organização começou com o pé esquerdo, na parttida, demonstrou alguma hesitação e falta de liderança, mas as surpresas estavam reservadas para uns kms mais a frente.
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Foram cerca de 7 Kms de algumas subidas até ao primeiro Moinho e uma descida técnica, seguida de uma bem mais rápida que antecipou o primeiro abastecimento. Este anunciava a derradeira etapa do percurso, subida, subida e mais subida, sempre a penar até ao prometido topo.
Obviamente que quem muito sobe, muito desce e claro, toca a descer. Só por volta do km 16 é que se começou a notar algum equilíbrio.
Obviamente que quem muito sobe, muito desce e claro, toca a descer. Só por volta do km 16 é que se começou a notar algum equilíbrio..
A Rota dos Moinhos resumiu-se a pouco menos de 33 kms de muita lama, muita subida e descida, paisagens deslumbrantes e trilhos fantásticos, (a merecer repetição, mas sem lama), um percurso delicioso.
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Nunca tinha ouvido falar em tal localidade, que acabou por merecer referência, quer pela prova e percurso, quer pela simpatia e simplicidade com que fomos recebidos.
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Aqui fica o link das fotos;
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Adventure Park - Jamor
Hoje foi assistir a uma aula da natação da minha filha nas piscinas do Jamor. No regresso a casa e por insistência dela, demos a volta por o outro lado do complexo desportivo, seguindo as placas do ADVENTURE PARK do Jamor, o qual se revelou uma agradável surpresas.O ADVENTURE PARK consiste num circuito de diversos obstáculos suspensos a 12 metros do chão, através das árvores e perfeitamente integrado na natureza. Na cabana de apoio já tem um a placa com indicação de Aberto e no site não tem qualquer indicação de que não esteja Aberto, mas ainda está em fase de construção e sem qualquer indicação da data de abertura.
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Até lá, resta-nos o Parque da Pedra em Monsanto, que também tem uma estrutura no género, mais pequena, mas em paralelo tem paredes de escalada, também muito interessante.
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BTT Maratona de Seia - Abril 2009
Acabei de me inscrever na 3ª Maratona de BTT de Seia - 40 km.
Estou com algum receio, uma vez que a primeira prova que fiz nesta zona, foi em Paranhos da Beira e foi uma prova muito dura.
Foi a primeira prova com a minha Mondraker Ventura, o meu primeiro furo e muita caminhada ao lado da bike. A chuva "afogou" o meu telemovel e cerrou-me o caminho, de tal forma só via pouco mais de 2 metros á minha volta, além de estar sozinho e sem saber bem para que lado seguir. Com muito esforço físico e desgaste psicológico, consegui chegar ao final. Obviamente, muito depois de todos os outros, mas cheguei e estou com uma vontade enorme de voltar a desfrutar das paisagens fabulosas e arrepiantes.
O Mundo à minha volta.
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Boas Vindas
Alguém tinha de me dar as boas vindas, mas como ninguém sabe do acontecimento, sou eu mesmo que dou as boas vindas a mim mesmo.
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